segunda-feira, 28 de maio de 2012

O hormonio do Amor

Vejo revistas. Recorto fotos, frases para fazer mandalas nas vivencias que coordeno. E sempre neste exercício sou levada a ler algumas matérias antigas.
Me chamou a atenção um que se falava da OCITOCINA.
Ocitocina é um hormonio que é liberado em mães lactentes quando através do toque da criança ele dispara e traz a sensação de pertencimento, paixão e amor por aquele ser (filho).
Em outras pesquisas o neuroeconomista Paul Zak descobriu que a ocitocina se manifesta em relações de confiança. Ele fez testes envolvendo transferencias de dinheiro, casamentos e até saltos de paraqueda, descobrindo que quanto maior a confiança, mais ocitocina. Ela é liberada quando nos sentimos bem, quando nos sentimos pertencentes a algo maior.
No final da palestra ele sugere abraços. OITO ABRAÇOS POR DIA, especificamente.

Muito se fala e se experimenta em relação aos abraços. Existe até um movimento chamado HUG's FREE.
Mas gostaria de ir um pouco mais além na questão do pertencimento.
A vida é um testemunho. Buscamos testemunhar, alguém que nos ouça para efetivar o que foi feito, o que aconteceu.
Quando você tem alguém para contar o seu dia ele se concretiza para o outro como se a história ganhasse uma dimensão existencial, que não pertenceu apenas a você...mas que esta emoção e vivencia foi adiante. Existirá para sempre, porque alguém testemunhou o seu dia, o seu momento importante.
Esta dinamica traz a cumplicidade, o pertencimento, a confiança...o afeto. Alguém sabe de mim.
Talvez por essa razão o divã traga bons resultados quando se estabelece o contato amistoso, compassivo. Estou contigo, entendo o que está a dizer. Compartilho este sentimento.
Abraçar é muito bom, mas não deveria ser apenas uma saudação como fazemos por aqui. Aqui todo mundo beija e se abraça...é um olá - mas o abraço...timo com timo é que produz a OCITOCINA! O sentimento, o hormonio, o bem estar não se engana. Sabemos exatamente como o é.
Se for de verdade é muito bom!!!
De verdade tudo é bom!

Se alguém quiser ver a palestra do Dr.Zak: http://bit.ly/tpiAvx


quinta-feira, 24 de maio de 2012

PARE AGORA!

"O conhecimento da verdadeira identidade é o fruto colhido no caminho da conscientização que só pode ser encontrado no silencio e na solidão." Hajo Banzhaf

Há momentos em que a decisão de permanecer quieto urge e se não percebemos este chamado (às vezes são vários chamados), o corpo acaba gritando e obrigando a parar tudo o que está fazendo, se cuidar e começar a ouvir o que a sua alma precisa lhe dizer.
Vivemos num ritmo alucinante e mesmo quem trabalha com horario livre como eu e ainda tem uma rotina pesada deixa passar momentos importantes para se nutrir.
Ensinaram-me a meditar 5 minutos por dia.
5 minutos.
Depois que me levanto estes 5 minutos escapam dos meus dedos e o barulho externo toma conta da minha casa interna. Estou atrasada, parecendo o Coelho Branco na história da Alice...estou atrasada, estou atrasada!

Ufa, a respiração escapa, o estomago não digere, o corpo não relaxa e me torno uma panela de pressão apitando, soltando fumaça!


S O C O R R O!!!

Por que precisa ser assim?
Da onde veio esta urgencia?
Não, minha vida não é emergente.
Minha vida é solta, ela permite atrasos. Ela ri da minha falta de flexibilidade me ensina a parar tudo e silenciar, respirando, meditando, ouvindo apenas o meu interior.
Nós nascemos como seres únicos e devemos buscar sempre esta autenticidade. O padrão instalado hoje na sociedade é muito forte e estamos muito integrados à tudo o que acontece, precisamos cuidar da individualidade para não nos tornarmos uma cópia.
Isso requer muita afinidade com o ritmo interno, te tirando da miopia social fazendo com que enxergue melhor as situações e escolher a atitude e o rumo a seguir...em todos os momentos.
Culpa de parar?
O que existe são escolhas, todas corretas quando para seu bem, para seu crescimento, conhecimento, aprimoramento.
Atenção para os seus ritmos. Sinta a sua orquestra, ela está afinada? O que você ouve é agradável?
Se não, pare, afine os instrumentos, respire, escolha outra música e volte a dançar a vida.
BEN VIDA!

bjs;

Patty