Nunca fui política, não gosto. Acho que tudo é educação e opção. Infelizmente vivemos num país onde não há educação para não termos o poder de escolha.
Não gosto de feministas, aquelas que criticam os homens, metem o pau no patriarcado e viram homens para lutar com homens??? Isso não faz sentido para mim.
Também não quero ditar regras de comportamento para ninguém, somos seres únicos, por isso meu trabalho consiste em despertar talentos, essências, espiritos aprisionados pelos sabotadores mentais e pelos padrões sociais.
Eu gosto de mulheres!
Da maneira como andam, se vestem e buscam na delicadeza uma comunicação sutil com o Invisível.
Mulheres percebem o que ninguém vê. Criam cores que ainda não existem, formas que ainda estão por vir.
Elas são capazes de dar um tempo.
Ah, tempo é coisa de mulher. Sentar, sentir a brisa, fazer uma massagem, bater papo furado e deixar o tempo seguir. A sensação de que o tempo segue já é de grande conforto para uma mulher, pois ela sabe a preciosidade que é estar em Si.
Mulheres criam mulheres e homens e trazem na sua feminilidade genuina a compreensão dos processos, a união e sabedoria das rodas, dos círculos e o respeito ao olhar de outra mulher que entende e vê por um outro angulo.
Não é culpa de ninguém o fato de termos nos separado por tanto tempo em busca de outras aptidões, somos curiosas e guerreiras. É natural que em algum momento viesse uma classe disposta a lutar pelos nossos direitos, porém ao entrar no mundo competitivo nos dividimos das nossas companheiras e cumplices de jornada. Nos dirigimos para a energia do fazer e nos afastamos da energia do gestar. Yin e Yang entraram em desequilibrio e nos afastamos da nossa Naturalidade.
Quando há um movimento tão grande na natureza cria-se um desequilibrio. Tanto se fala do Ecossistema, da Terra que está se destruindo(eu particularmente acho uma arrogancia do homem se sentir capaz de acabar com o planeta, o planeta acabará com ele muito antes!), mas o que está a se acabar é o relacionamento.
Vivemos na atualidade um periodo de lutas e conquistas pessoais e talvez seja a hora de percebermos que não somos animais solitários, e que em matilha fica mais fácil!
Criar grupos é fortalecer o conceito da tribo, e dos papéis de cada um. Dos conceitos de ética, respeito, igualdade, união.
Mulheres no mundo inteiro estão criando circulos e grupos. Cada uma com a mesma intenção, unir. Quer seja com dança, com oficina, com filosofia. Esse jeito de trocar minucias, receitas e sorrisos. Delicadezas, gentilezas, fragilidades. Coisas que só um círculo permite e que somente pessoas interessadas podem fazer.
Existe muita curiosidade e interesse em nós e no mundo, mas somente uma anciã pode compreender o ritmo da Natureza e que ele jamais será vencido.
Não há muito o que inventar, mas muito para entender e aprender, e está tudo dentro de nós.
Basta dar um tempo para escutar.
Aqui segue um encontro de duas mestras, todo meu respeito à Vanete e à Marika! Salve!
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