sábado, 21 de dezembro de 2013

O que vejo? Máscaras e ciladas do ego.

Eu vejo você!
Vejo você inteiro, com todas as possibilidades e talentos. Toda a curiosidade e busca. Suas facetas, desvios, incertezas e medos. Vejo o amor em você. E te vejo como minha parente, meu parente,  também nessa busca do equilíbrio e aprimoramento, interno e externo.
O que vejo em mim não é você, mas uma parte do todo. Porque você é único, total e completo. E juntos vamos montando essa imensa Mandala Universal.

Eu vejo você!
Estou falando do olhar que nutre. Da mão carinhosa.
Como está você?


Eu vejo você!
Inteiro, com muito respeito. 
Entendo que tudo isso é um grande desafio para toda a humanidade e para a NOSSA humanidade.
Alguém, um dia foi pendurado na cruz, traído pelos seus melhores amigos, porque era fiel aos seus sentimentos, à sua fé.

Eu vejo você!
Porque olhar para mim desperta o desejo de compartilhar com o outro e isso só acontece de verdade se eu te enxergar para poder temperar a luz entre nós, para que a troca seja igual, cada um com a sua parte melhor.

Eu vejo você!
Porque não é o que EU SOU o que importa, mas o que NÓS poderemos ser.

Isso é estar a serviço.
Não existe titulo, formação, certificado que dê aval para isso.

Para estar a serviço é preciso estar disponível;
e às vezes você vai para a cruz e outras para as estrelas.

EU VEJO VOCÊ!


Segue um video bacana sobre o poder das palavras e de um novo olhar.





Dicas de pesquisa: ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA - J.Saramago
                             AVATAR - J.Cameron

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O potencial Criativo

Esta semana no grupo de estudos Mulheres que correm com os Lobos vamos trabalhar o conto "La LLorona".
Como os estudos são potencializados com as oficinas criativas e ele é um capitulo que mexe com esta questão resolvi escrever um pouco a respeito.
A criatividade hoje é vista como uma obrigação, uma busca inesgotável para aprender a criar e muitas vezes a pessoa é levada à exaustão acreditando que estava criando algo quando estava apenas copiando aquilo que já estava feito.
Criar é um ato de vida. E ela só se dá mediante a uma parceria. Quer seja com alguém real ou com o seu campo de inspiração, intuição, chame como preferir.

Segue o conto:
LA LLORONA

Um rico, hidalgo, fidalgo, corteja uma moça pobre, mas muito bonita, e conquista seu afeto. Ela lhe dá dois filhos, mas ele não se dispõe a casar com ela. Um dia, ele comunica que vai voltar para a Espanha, onde se casará com uma moça rica escolhida por sua familia e que vai levar seus filhos para lá.
A jovem mãe fica fora de si e age no estilo das celebres loucas enfurecidas de todos os tempos. Ela arranha o rosto do homem e arranha seu próprio rosto. Rasga as vestes dele e rasga as suas próprias vestes. Ela apanha os dois meninos pequenos, corre para o rio com eles e lá os joga na correnteza. As crianças morrem afogadas, e La llorona cai às margens do rio, cheia de dor e morre.
O hidalgo volta para a Espanha e se casa com a mulher rica. A alma de La Llorona sobe aos céus. Lá o porteiro-mor diz que ela  pode entrar nos céus, já que sofreu, mas que não pode entrar lá sem antes resgatar do rio as almas das duas crianças.
E é por isso que se diz hoje em dia que La Llorona vasculha as margens dos rios com seus longos cabelos, que mergulha seus dedos compridos na água para arrastá-los no fundo à procura dos filhos. É também por isso que as crianças vivas não devem se aproximar dos rios depois de anoitecer, porque La Llorona pode confundi-las com seus próprios filhos e leva-las embora para sempre.

Criar algo é gestar um filho. E para isso existe um tempo. Tempo de fazer, de cuidar, esperar crescer dentro da barriga, da encubadeira até o momento de ir para o mundo.
Estas fases precisam ser respeitadas ou você poderá perde-lo.
Existe um tempo para tudo.
Perder os filhos para ansiedade e o medo faz com que o rio da criatividade pare de fluir dentro da sua naturalidade.
As emoções começam a estagnar. E tudo o que resta são mágoas, pesar, lágrimas, água parada mal cheirosa e podre.
Quando nos tornamos amargas é porque deixamos de aprender. De olhar os processos e aceitar os novos desafios que a vida nos impõe.

"A vontade é o elemento fundamental a fim de trazer o sentido das coisas e do mundo. É essa união entre o corpo e o sentimento, segundo o filósofo, que proporciona a essencia metafisica elementar: a vontade da vida." Schopenhauer

Você faz algo para se atrelar às historias dos outros?
Depende da aprovação alheia?

Fazer coisas, e do seu jeito, pede CORAGEM. Agir com Coração.

"Quando estiver pronto, eles virão" - Campo dos Sonhos~filme

beijo beijo;

Patty